FILOSOFIA DO TANTRA
Ao contrário de muitas outras perspectivas religiosas tradicionais, o tantra leva a pessoa inteira em consideração – suas preocupações, medos e desejos mundanos.
A maioria dos ensinamentos acredita que a busca de prazeres materiais e aspirações espirituais são mutuamente exclusivas. Isto é, eles estão em oposição direta um ao outro.
Isso dá origem a uma luta interior que pode levar a uma turbulência interna.
No tantra, em vez de traçar uma linha entre esses dois impulsos aparentemente diferentes, ensina-se que um praticante deve abraçar ambos.
Como tantra significa “tecer”, muitos mestres tântricos ensinam que a vida só pode proporcionar satisfação quando seguimos o padrão projetado pela natureza.
Raiva, medo, apego e emoções negativas rasgam os fio do tecido. O Tantra procura reparar esse tecido.
Para o praticante de tantra, as experiências mundanas são as mesmas que as experiências espirituais – não há diferença.
Essa filosofia simples levou muitos a concluir que o tantra encoraja as pessoas a serem indiscriminadas em suas atividades mundanas. Mas, na realidade, é uma filosofia que incentiva a ver o divino em tudo, não importa quão obscuro ou materialista. Eles são todos iguais.