DEVA SHANTI
MASSAGEM TÂNTRICA um “NAMASTÊ” a cada toque...
O Tantra é baseado no oculto a Shiva (Força Paciva, masculina) e a Shakti (força criativa, feminina),
Onde ao contrario do bramanismo, o corpo, não é uma barreira, mas sim um instrumento para união das duas forças para o conhecimento.
Parama-Shiva é a realidade suprema. Dentro desta realidade encontramos Shiva (lit.”O Benevolente”) e Shakti, seu poder, Shiva se desdobra no aspecto subjetivo masculino da Consciência de Shakti, no objetivo feminino, polarizando a consciência de “Eu” e “Isto” mais sem haver uma separação bipolar.
Shakti é a fonte de poder e dinamismo por trás da estabilidade e subjacentes de Shiva.
Segundo os textos tântricos, esse poder (Shakti) cria todo o universo através de seu movimento espiralado, sendo conhecimento como Maha-Kundali, esta mesma kundali vai se densificando e criando várias graduações de matéria, física e espiritualidade, até “descansar” no sétimo centro energético do homem, situado na base da coluna, entre o ânus e cóccix. Esta visão é muito semelhante a história cristã que nos diz que Deus criou o mundo em 6 dias e desencarnou no sétimo. No Tantra, os seis chakras superiores(centros psico energético) dispostos ao longo da coluna, os quais representam as diferentes graduações energéticas e conciências encontradas na Realidade Manifesta. È no sétimo centro que a kundalini está em estado latente, esperando para ser dispertada.
Os monges tântricos visam o gradual despertar da kundalini, através da prática da meditação em conjunto com visualizações criativas, o uso de mantras e mudrás (gestos sagrados), afim de “absorver” o prana através dos chakras para, do dinamismo do prana, despertar a kundalini do seu estado latente, imprimin-dolhe movimento.
Quando a Kundalini está dormente ela é contraparte estática do prana.
Assim que ela se movimenta na base da coluna, sua parte estática passa a ser a região do peito. Quando esta atingida pela kundalini, a parte estática desloca-se para a região entre as sobrancelhas. Atingindo esse ponto a kundalini fica para unir-se a Parama-Shiva, a Realidade Definitiva.
Esse despertar é gradual e deve ser acompanhado, sempre, de um despertar consciencial.
A literatura tântrica segue duas vertentes, a dakshinachara (mão direita) e a vamchara (mão esquerda). Esta designação parece seguir o costume védico de que a mão direita é utilizada para atividades auspiciosa, puja (rituais de adoração), manuseio de artigos nas cerimônias prescritas nos Vedas ou mesmo higiene como determinadas partes do corpo, por exemplo. Assim, existem literaturas e práticas onde a abordagem seja dakshinachara ou vamchara. O Tantra da mão direita, diz respeito aos rituais de purificação e aos rituais de purificação e as atividades onde uma disciplina espiritual rígida procura a realização de energia original (Maha Shakti) emanada do senhor Supremo.
Apesar de Tantra ser uma disciplina séria, existe uma prática que corresponde a uma escola tântrica de menor importância na Índia, mas que ganhou bastante difusão no Ocidente. É a escola Kaula Marga, onde a energia sexual e diretamente utilizada como uma mola propulsora de Kundalini Shakti. É prática muito rígida, onde exige uma disciplina rigorosa, mas que no decorrer dos anos tornou-se muito distorcida e que neste aspecto, degenerado, ganhou notoriedade no Ocidente
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